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QG Industrial

FERRAMENTAS PARA COMPRESSÃO DE CABOS ELÉTRICOS

FERRAMENTAS PARA COMPRESSAO DE CABOS ELETRICOS

Vamos falar um pouco sobre ferramentas para corte, aproveite o conteúdo que criamos pra você.

A operação de emenda de cabos elétricos sempre foi um desafio para os técnicos e engenheiros do setor elétrico. Um ponto de interrupção no condutor, seja por acidente, ou por necessidade de fabricação sempre resultou num ponto de aquecimento por efeito Joule, ou num ponto de fragilidade mecânica.

Inicialmente as emendas eram feitas manualmente trançando-se os fios dos condutores, formando um emaranhado que trabalhava muito bem, tanto eletricamente como mecanicamente. O grande problema desta emenda sempre foi o grande tempo de mão de obra necessário, além de requerer um eletricista com uma grande habilidade manual.

A Inicialmente as emendas eram feitas manualmente trançando-se os fios dos condutores, formando um emaranhado que trabalhava muito bem, tanto eletricamente como mecanicamente. O grande problema desta emenda sempre foi o grande tempo de mão de obra necessário, além de requerer um eletricista com uma grande habilidade manual.

Outro modelo muito comum, principalmente para redes elétricas de baixa tensão, entradas de residências etc., é o split-bolt, ou parafuso fendido. Este modelo é bastante utilizado até hoje, porém para cabos menores.

Nos anos 1960, apareceram os primeiros conectores e terminais à compressão, para sanar vários problemas dos antigos conectores parafusados, diminuindo sensivelmente o preço do conector e agilizando muito a aplicação.

Nesta época a QG Industrial começou a fabricar as ferramentas para compressão de terminais e conectores à compressão, lançando no mercado a ferramenta QG-12, depois substituída pela moderníssima HTX-130, o tradicional QG-M6 além do QG-29

O princípio dos conectores à compressão é bastante simples: foi substituído o componente parafusado, por material a ser comprimido sobre o cabo, formando uma massa única, diminuindo os espaços entre os fios dos cabos (compactação) e garantindo que a emenda que não afrouxa (outro problema das emendas roscadas) e sem “vazios” no conector que provocam aquecimento.

Porém para a garantia de que esta massa compactada exerça sua função (mecânica e elétrica) com perfeição, é necessário utilizar as corretas matrizes de compressão.

COMPRESSÃO DE CABOS EM INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS

Há 40 anos atrás as instalações elétricas industriais eram feitas basicamente com cabos de cobre, uma vez que os condutores de alumínio ainda estavam no início. As instalações de carga média começaram a utilizar os terminais de compressão de cobre com bastante sucesso e, neste caso as ferramentas da QG Industrial tiveram uma grande influência neste mercado.

Além das ferramentas já citadas, por volta 1978 a QG Industrial lançou a ferramenta de compressão QG-29, que efetua uma compressão por identação.

Nesta época, havia então 2 tipos de compressão de terminais:

A) Compressão redonda (ou oval):

Esta compressão é feita utilizando-se matrizes com perfil “redondo”, o que proporciona uma compressão bastante uniforme, garantindo uma excelente condutividade elétrica, porém com algumas rebarbas laterais, que poderão prejudicar a compressão. As matrizes do tipo TC e TM da QG Industrial são uma referencia no mercado há mais de 40 anos.

B) Compressão por identação:

Esta compressão é feita utilizando-se matrizes com perfil “redondo”, o que proporciona uma compressão bastante uniforme, garantindo uma excelente condutividade elétrica, porém com algumas rebarbas laterais, que poderão prejudicar a compressão. As matrizes do tipo TC e TM da QG Industrial são uma referencia no mercado há mais de 40 anos.

Por volta dos anos 1990 a QG Industrial introduziu as matrizes de perfil hexagonal, baseada em normas DIN para compressão de terminais. É uma compressão muito mais técnica, pois proporciona uma excelente condutividade elétrica e uma excelente resistência mecânica. Este tipo de compressão, obtido com as matrizes S-TZ da QG Industrial conforma o terminal com um hexágono quase perfeito, evitando as rebarbas da compressão circular e a grande deformação das compressões por identação. Normas DIN controlam estes procedimentos de compressão onde a ferramenta, a matriz, o cabo e o terminal precisam seguir dimensões bastante rígidas para atender esta norma. Observe na figura ao lado que a matriz circular possui uma saída para a rebarba criada, enquanto a hexagonal não permite o aparecimento desta rebarba, sendo essa a principal diferença entre estas compressões.

Outra dimensão importante a se considerar é a largura de compressão. Esta medida vai determinar a quantidade de “crimpagens” feitas em cada conector/terminal. O fabricante do conector determina qual a medida a ser comprimida e, com isso, utiliza-se a matriz determinada.

Vale observar que uma ferramenta de 4 tons de força deverá teoricamente comprimir 3 vezes mais que uma ferramenta de 12 tons.

Gostou do nosso conteúdo?  Caso tenha duvidas ou sugestões, por favor entre em contato com o suporte da QG Industrial.

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